
Você já sentiu que algumas pessoas têm o “dom” de vender qualquer coisa com facilidade? Talvez você pense que isso é talento ou dom natural. Mas a verdade é que existe uma explicação científica por trás disso: as neurovendas.
Esse conceito está revolucionando a forma de vender e se comunicar, especialmente para quem está começando um negócio depois dos 50, 60 ou até 70 anos.
Neste artigo, você vai entender de forma simples o que são neurovendas, como elas funcionam e de que forma podem te ajudar a vender mais — mesmo que você ainda esteja dando os primeiros passos no mundo digital.
O que são neurovendas?
Neurovendas são estratégias de vendas baseadas no funcionamento do cérebro. A ideia é simples: as pessoas não compram só com a razão, elas compram, principalmente, com emoção.
Quando você ativa certas áreas do cérebro com palavras certas, histórias bem contadas ou até pequenos detalhes visuais, a chance de conquistar a atenção e a confiança do cliente aumenta bastante.
E não estamos falando de manipulação, mas sim de entender como as pessoas pensam, sentem e decidem. Isso é ainda mais importante para o público da terceira idade, que valoriza segurança, empatia e clareza na comunicação.
Como aplicar as neurovendas no dia a dia?

Mesmo que você nunca tenha vendido nada antes, aplicar os princípios das neurovendas pode ser mais simples do que parece. Um exemplo: em vez de dizer que um produto “é bom”, conte uma pequena história mostrando como ele resolveu um problema real.
Isso ativa a memória afetiva e cria conexão. Outra dica poderosa: use palavras que transmitam segurança e bem-estar, como “tranquilidade”, “garantia”, “passo a passo” ou “acesso facilitado”.
O cérebro responde melhor a sentimentos do que a termos técnicos. E se você está pensando em vender um produto digital, isso se torna ainda mais relevante. Afinal, vender pela internet exige criar confiança — e isso é exatamente o que as neurovendas ajudam a fazer.
Por que isso funciona tão bem com o público maduro?
Quem tem mais de 60 anos costuma ser mais criterioso nas decisões de compra. Isso não é desconfiança: é sabedoria! Justamente por isso, vender para esse público exige mais empatia, respeito e uma comunicação que vá além do simples “compre agora”.
Ao aplicar neurovendas, você passa a respeitar o tempo de decisão do cliente, oferece informações de forma acolhedora e cria uma sensação de segurança.
Isso gera uma conexão verdadeira e aumenta a confiança — que, para esse público, vale muito mais do que descontos ou pressa.
E se eu quiser vender algo como afiliada ou criar meu próprio produto?

Essa é uma excelente ideia! Cada vez mais pessoas acima dos 60 estão descobrindo o potencial de empreender no digital. Seja como afiliada, indicando produtos que você realmente acredita, ou criando o seu próprio curso, e-book ou serviço, aplicar as neurovendas vai te diferenciar.
E o melhor: você pode usar sua própria experiência de vida como parte da sua história. Isso gera autoridade emocional, um conceito muito forte nas neurovendas. As pessoas se conectam com quem vive o que ensina — e isso você tem de sobra.
Por que funcionam tão bem com a terceira idade?
O público acima dos 60 anos possui características únicas: valoriza a confiança, evita riscos desnecessários e preza por clareza na comunicação.
Por isso, as estratégias tradicionais de venda — com urgência exagerada, gatilhos de escassez ou linguagem técnica — muitas vezes não funcionam. Já as neurovendas se destacam justamente por serem mais humanizadas, respeitosas e baseadas na empatia.
Pessoas maduras respondem melhor a mensagens que tragam segurança, que tenham histórias com sentido, que ofereçam valor real.
Quando você aplica as neurovendas, você mostra que entende as dores e os desejos do seu público. E isso, por si só, já aumenta a confiança — o primeiro passo para a venda.
Como aplicar neurovendas no dia a dia, mesmo começando agora?
Se você está pensando: “Mas eu nunca vendi nada na vida”, fique tranquilo. Neurovendas não exigem experiência prévia, apenas vontade de aprender e prática constante.
Abaixo, veja algumas estratégias simples que você já pode aplicar:
- Use histórias reais
Compartilhe como o produto ajudou alguém ou até como ele poderia mudar sua vida. O cérebro adora histórias — elas ativam mais regiões cerebrais do que uma explicação fria. - Fale dos benefícios emocionais, não só das funções
Ao invés de dizer “esse e-book ensina redes sociais”, diga: “esse e-book vai te ajudar a se conectar com seus filhos e netos de forma mais moderna e segura”. - Evite termos técnicos
Prefira frases como “acesso fácil com um clique” em vez de “plataforma intuitiva com interface responsiva”. - Use palavras que geram bem-estar
Palavras como “tranquilidade”, “passo a passo”, “garantia”, “comunidade”, “segurança” e “suporte humano” ativam sensações de acolhimento. - Atenção à apresentação visual
O visual também impacta o cérebro. Use letras grandes, espaçamento confortável e cores suaves. Isso ajuda o leitor maduro a se sentir mais à vontade.
Exemplo prático: como a neurovenda transforma uma oferta simples
Vamos supor que você está vendendo um e-book chamado “Como usar o celular com mais segurança”. Veja a diferença entre uma comunicação comum e uma baseada em neurovendas:
Comunicação comum:
“Adquira agora este guia com 20 páginas sobre segurança digital.”
Comunicação com neurovendas:
“Você já sentiu medo de clicar em algo errado no celular? Este guia foi feito especialmente para você que quer aprender, no seu tempo, como se proteger na internet e aproveitar seu celular com mais confiança. Tudo com explicações simples, letra grande e linguagem acessível.”
Percebe a diferença? A segunda versão ativa emoções reais, dores e desejos, e ainda reforça segurança e acolhimento — pontos essenciais para quem está na terceira idade.
O que é autoridade emocional nas neurovendas?
Autoridade emocional é quando as pessoas confiam em você não porque você tem um diploma ou cargo importante, mas porque você vive o que fala. Pessoas maduras costumam ser excelentes nisso, pois têm experiências de vida que mostram verdade e coerência.
Sendo assim, quando você compartilha sua trajetória, suas superações ou aprendizados, o cérebro do cliente cria uma conexão afetiva com você. Isso é neurociência. As áreas do cérebro responsáveis por empatia e confiança se ativam, facilitando a decisão de compra.
Conclusão: nunca é tarde para aprender a vender com o cérebro e com o coração
Porém as neurovendas são mais do que uma técnica de marketing: são uma nova forma de se comunicar com quem você quer ajudar. Se você tem mais de 60 anos e deseja vender online, seja como afiliada ou criando seu próprio produto, entender como o cérebro funciona pode ser seu maior diferencial.
A melhor parte? Tudo isso pode ser feito com leveza, verdade e no seu ritmo. Não é preciso “forçar vendas”, nem usar truques agressivos. As neurovendas mostram que vender é, acima de tudo, ouvir, entender e conversar de forma humana.
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“O coração do sábio inclina-se para o bem, e seus conselhos são como fonte de vida.” – Provérbios 16:23
Com carinho,
Maria da Penha
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